A sigla LGBTQIA+ e os preconceitos da sociedade!

Desde que o mundo é mundo, sempre existiram seres humanos dos mais diferentes tipos, como, por exemplo, em relação a gênero, cor, raça, sexualidade etc.

Um tema muito debatido atualmente é o da comunidade LGBTQIA+, sigla que representa: lésbicas, gays, bissexuais, transexuais ou transgêneros, queer, intersexo e assexuais.

Pessoas LGBTQIA+ sempre existiram em nossa sociedade. No entanto, assumir-se dessa forma sempre foi um tabu — algo que, antigamente, não era uma tarefa fácil, e que, infelizmente, ainda hoje continua sendo um grande desafio.

É importante destacar que pessoas dessa comunidade são, antes de tudo, seres humanos como quaisquer outros: trabalham, pagam impostos, estudam, comem, bebem, têm sonhos e sentimentos. A luta da comunidade é pautada pela igualdade, respeito e união. Um exemplo marcante dessa mobilização é a Parada do Orgulho LGBTQIA+, realizada anualmente, que simboliza tanto um protesto contra o preconceito quanto um espaço de celebração e fortalecimento coletivo.

Os números mostram o quanto essa luta é necessária, não apenas em nosso país, mas em todo o mundo. Vejamos alguns dados sobre a LGBTfobia no Brasil:

• 73% dos estudantes LGBTQIA+ já relataram ter sido agredidos verbalmente.

• 36% afirmam já terem sofrido agressão física.

• 58,9% dos alunos que sofrem agressões verbais constantemente faltam às aulas pelo menos uma vez ao mês.

(Fonte: Politize!)

Diante disso, é essencial reconhecer: a luta contra o preconceito é responsabilidade de todos nós. É preciso exercitar a empatia, compreender nossos privilégios dentro da sociedade e enxergar que muitas pessoas ainda sofrem com diferentes formas de discriminação. Essas violências deixam marcas profundas para a vida inteira e trazem consequências como evasão escolar, dificuldades de inserção no mercado de trabalho e até mesmo o medo de andar livremente nas ruas de nosso país — e do mundo.

Por Matheus Miquelotto.