São Paulo, uma cidade SEGREGADA

 São Paulo, Brasil. A cidade mais populosa do país, que conta com mais de 43 milhões de habitantes espalhados pelos municípios, e que contabiliza 12 milhões de pessoas na cidade, que é um dos grandes cartões postais do país.

A cidade, rica em sua cultura, em sua história, com uma diversidade variada de culturas e pessoas, é também uma cidade que beira ao caos de humanidade, falta de políticas públicas e segregação. É muito comum observamos apenas a riqueza de São Paulo, que está nas avenidas mais famosas, como a Av.Paulista, ou na sua inegável beleza arquitetônica, como o Theatro Municipal, os museus de arte, seus prédios e arranha-ceús etc.

Pois bem, essa belezas estão, em sua grande maioria, espalhadas nos grandes centros. Porém, quando falamos dos bairros, tais como o Jardim Ângela, Brasilândia, Capão Redondo, Sapopemba e por aí vai, vemos o quão a desigualdade é gritatante e, sua beleza, mínima... Falar de São Paulo é falar de uma cidade SEGREGADA, tal qual, compõe o título desse Post.

Seguindo nossa reflexão, é impossível não falar de desigualdade sem mencionar a foto acima, já vista em livros didáticos escolares, ou em qualquer busca na internet sobre a injustiça social no estado.
A imagem em questão, se trata do Bairro do Morumbi, localizado no distrito Andrade, situado na Zona Sul e que compõe uma população de 32 mil habitantes de acordo com o último Censo demográfico de 2010.


Na foto, é possível enxergamos uma parte da população, mais precisamente ao lado direito da imagem, que habita um prédio luxuoso, contendo uma área com piscina e duas quadras esportivas, além de um luxuoso prédio com varanda, com uma vista para a comunidade ao lado, retratada, na foto, pelo lado esquerdo. Essa foto é gritante e reflete vários aspectos da cidade.

A grande população periférica, que sofre com a escassez do transporte público de má qualidade, leva um trajeto de 3 (três) horas de ida para o trabalho, e mais t3 (três) de volta para a casa, numa jornada exaustiva de 8 (oito) horas de trabalho, para ganhar, em média, um salário mínimo (hoje estimado em R$ 1320,00 reais).
E essa condição é ainda pior para às mulheres, que ganham salários inferiores aos homens, são mães solos e precisam ser donas de casa, juntando com toda a exaustão do trabalho.

No parágrafo acima, citei apenas às desigualdades sociais em relação às mulheres, porém, temos às péssimas condições de moradia aos pretos, que sofrem com o racismo estrutural e o racismo DESCABIDO E TOTALMENTE VISÍVEL AOS OLHOS NUS.

Quando Criolo canta em sua música que: "Não Existe Amor em SP", é possível refletirmos o quão São Paulo é um labirinto místico, onde não dá para se esconder (uma paráfrase com a palavra "descrever"), além da vaidade que excita e da ganância que grita exorbitantemente. Será que alguém vai para o céu?

Portanto, para encerrarmos nossas reflexões, São Paulo necessita, urgentemente, de Políticas Públicas de qualidade, políticas essas que já estamos cansados de pedir, como um plano de moradia digno, auxílio e visibilidade para pessoas de baixa renda, melhoria no transporte público, infraestrutura, saneamento, educação de qualidade, inclusiva e acessível a todos. Esses direitos, sendo básicos ou não, são DIREITOS, e mesmo que sejam básicos, ainda se falta muito em um estado que se vanglória uma metrópole exemplo para o mundo.


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