O Brasil e a violência contra pessoas LGBTQIA

O Brasil é, pelo quarto ano consecutivo, o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo.

Somente no ano passado, foram registradas 316 mortes, contra 237 em 2020.

O relatório produzido pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+, lançado em 11 de janeiro, mostra o aumento expressivo de casos de violência e assassinato em 2021, revelando que a LGBTfobia continua sendo uma das maiores causas de violação de direitos humanos no país.

Exposição e governo

Em 2020, durante o período mais crítico da pandemia, houve uma redução considerável no número de mortes. Com as pessoas mais reclusas, sem festas, shows ou atividades culturais, a exposição aos riscos foi menor.

Já em 2021, com a flexibilização das restrições e o retorno à convivência social, a comunidade LGBTQIA+ voltou a estar mais exposta à violência, ao preconceito e ao ódio. Esse cenário foi agravado por um governo desalinhado com as pautas sociais e marcado por discursos de desrespeito e falta de empatia.

São Paulo: epicentro da violência

O relatório também aponta São Paulo como o estado mais violento contra pessoas LGBTQIA+.

  • Em 2021, foram 42 mortes, contra 29 em 2020 e 21 em 2019.

  • Entre as capitais, São Paulo lidera, com 13 mortes violentas, seguida por Salvador (11), Manaus (8) e Rio de Janeiro (8).

Educação como forma de combate

A educação é o pilar fundamental no enfrentamento ao preconceito. É necessário que governos estaduais e municipais planejem políticas públicas que incluam no currículo escolar conteúdos voltados ao respeito, à valorização da diversidade e à cultura de paz.

Somente ao falar abertamente sobre identidade de gênero e orientação sexual, e ao criar espaços seguros de diálogo, poderemos construir uma sociedade mais justa e inclusiva.

Considerações finais

Lutar pela causa LGBTQIA+ é fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos tenham seus direitos garantidos, independentemente de gênero, raça, crença ou orientação sexual.

Neste 28 de dezembro, data em que completo 18 anos, deixo meu pedido por um mundo com mais amor e menos ódio; mais justiça, mais igualdade e respeito.

A luta é cansativa, é difícil, mas seremos sempre RESISTÊNCIA.
Em 2023, construiremos juntos um mundo melhor.
É isso que desejo: amor, paz e evolução!

Texto adaptado por Matheus Miquelotto
Bibliografia: Rede Brasil Atual – Larissa Bohrer

               

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