Consiência Negra, dia de Zumbi dos Palmares!
O Dia Nacional de Zumbi dos Palmares, ou, popularmente
conhecido como Dia da CONSIÊNCIA NEGRA, recorda a data na qual Zumbi dos
Palmares foi assassinado.
Zumbi foi líder do Quilombo de Palmares, um refúgio dos
escravos, e durante sua vida lutou contra a escravidão.
O Dia da Consciência Negra surgiu numa iniciativa do grupo
Palmares. A criação do grupo se deu por universitários negros, em Porto Alegre,
e entre seus objetivos, era refletir sobre a situação da população negra no
Brasil, na qual sabemos que é marcada por diversos tipos de preconceito a
milhares de anos.
Do grupo, surgiu a ideia de criar um dia para celebrar a
importância da cultura negra, e escolheram o dia em que Zumbi foi assassinado,
por se identificarem com a história dele.
A importância da data está no reconhecimento dos descentes
africanos na constituição e na construção da sociedade brasileira. Os
principais temas que podem ser abordados no Dia da Consciência Negra são o
racismo, a discriminação, a igualdade social, a inclusão do negro na sociedade,
a religião e cultura afro-brasileiras.
Quem foi ZUMBI?
Zumbi dos Palmares foi o último dos líderes do Quilombo dos
Palmares, localizado no atual estado de Alagoas, durante o período colonial.
Lutou para que o quilombo não fosse destruído pelos
colonizadores, que consideravam um perigo aquela reunião de negros libertos.
Zumbi foi assassinado pelo capitão Furtado de Mendonça, a
mando de Domingos Jorge Velho. Foi decapitado e sua cabeça levada para Recife
onde ficou exposta em praça pública.
4 PERSONALIDADES NEGRAS QUE MUDARAM O MUNDO
A história do Brasil e do mundo é cheia de exemplos de
pessoas que fizeram a diferença e que contribuíram para um mundo mais
igualitário. Elas deixaram sua marca na política, no ativismo, na música, no
esporte, no cinema e na literatura.
Nelson Mandela( 1918 - 2013)
Um dos mais conhecidos representantes africanos do Continente Africano. Foi um líder político e foi presidente da África do SUL ENTRE 1994 E 1999.
Foi conhecido por ser líder rebelde contra o apartheid, o regime separava a população negra, negando a ela todos os direitos políticos, econômicos e sociais que eram garantidos a outras pessoas.
Mandela ficara marcado para sempre na
história por sua luta contra o racismo, na luta de igualdade social e paz entre
as massas. Que possamos todos aprender a importância de Nelson Mandela na
contribuição da luta pelas pessoas negras.
Martin Luther King (1929 – 1968)
Considerado um dos mais importantes nomes da história da luta pelos direitos civis da população negra dos Estados Unidos. Foi ativista no movimento negro e pastor da Igreja Batista.
Foi influenciado pelas ideias de Mahatma
Gandhi, que pregava o combate não violento e, por isso, era adepto do ativismo
pacífico.
Martin se foi a muito tempo, mas tudo que ele construiu, será guardado e levado a todos os livros de história do mundo.
Rosa Parks (1913 – 2005)
Talvez um dos casos de racismo mais inacreditáveis, é o qual Rosa Parks tenha sofrido...
Rosa foi uma ativista americana que se tornou um símbolo da luta antissegregação nos Estados Unidos, no qual teve sua vida marcada pelo ativismo contra o preconceito racial, combatendo o racismo que existia no país (que ainda não deixou de existir, mas que foram tomando outras de preconceito).
Em 1955 ele teve uma atitude enfrentamento ao se negar ceder seu lugar no ônibus para uma pessoa branca. Diante da resposta negativa, ela foi expulsa do ônibus e presa por violação de Lei de Segregação da cidade... (algo tanto quanto lamentável e inacreditável).
Agradecemos a Rosa Parks por sua coragem de enfrentar um ato racista como mulher, no qual seus direitos não eram totalmente assegurados em uma época tão machista e preconceituosa.
Seu ato de coragem inspira a todos e todas a se manterem firme na luta contra a discriminação racial, que infelizmente, ainda assola o mundo em pleno século 21.
Carolina de Jesus (1914 – 1977)
Um exemplo de paixão pela escrita, Maria encontrou forças para vencer as dificuldades na qual pessoas negras- em especial mulheres-, tinham na época, além da pobreza.
Morou em uma favela de São Paulo, mãe solteira, empregada doméstica e catadora de papel, ela conseguiu ultrapassar todas estas dificuldades para escrever sobre o preconceito racial e desigualdade social do país na década de 40. Apesar de pouco estudo, tinha uma habilidade diferenciada para descrever as dificuldades cotidianas que enfrentava.
Lançou um de seus livros mais importantes,
Quarto do Despejo, no qual relata a cruel realidade da vida na favela, além de
Diário de Bitita, que conta as dificuldades e os esforços para vencer o
preconceito, as necessidades materiais e a discriminação racial.
Carolina de Jesus é um exemplo para
gerações futuras que tenham interesse em sua história.
Muito bom!!!
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